Quinto dia do FITUB tem encontro estudantil de artes cênicas
Por Alessandra Meinicke
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Trajetória \"X\" |
Nesta terça-feira, 12, quinto dia do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, acontece a Fresta, encontro regional do Aporta, Encontro Estudantil de Artes Cênicas, uma ação que reúne organizadores de festivais de diversas partes do país para conversas que permeiam o universo dos festivais e do teatro estudantil. A Fresta acontece no Salão de Festas do Teatro Carlos Gomes, a partir das 9h da manhã.
Às 16h 30, no Auditório Heinz Geyer, no Teatro Carlos Gomes, acontece mais uma apresentação da Mostra Paschoal Carlos Magno - Universitária Latino-Americana, com a peça ‘Sin Sentido’, Grupo Universidad de Antioquia, Medellin, Colômbia.
Diz a sinopse da peça: Duas obras, dois autores do Teatro do Absurdo, nos apresentam o homem e sua trajetória como uma sucessão de imagens que levam ao caos, em que não bastam os días e as noites, nem os amanheceres para expressar a dor de viver e de morrer. Break é uma versão livre inspirada no texto “Pic Nic” de Fernado Arrabal e Delirio, uma versão livre inspirada no texto “El Desvario” de Jorge Diaz. Obras que nos conduzem a investigar a construção do personagem como a condição humana em seu sentido, em fragmentos, no vazio, no esquecido, onde a comunicação e a lógica cotidiana perdem seu valor, e seu estar é um transitar intermitente.
A peça é de autoria e direção de Clara Elena Arango.
Também na terça, no Auditório Willy Sievert, Teatro Carlos Gomes às 20h 30 e 22h 30, será encenada Trajetória \”X\”, do grupo CHIA, LIIAA!, da Universidade de Brasília, Distrito Federal, integrando a programação da Mostra Universitária Nacional.
Sinopse da peça: Trajetória “X” coloca em cena crianças e adolescentes em situação de exploração sexual em pleno centro da capital brasileira. “AP”, “GS”, “PL” e “RT” são quatro adolescentes que revelam sua coragem e generosidade ao reviverem momentos tocantes de suas trajetórias pessoais, momentos dramáticos de seus passados e presentes, assim como suas expectativas – ou não – para o futuro.
A autoria e a direção da peça são de Fernando Villar.
Na programação da Mostra Blumenauense, que acontece no Auditório Carlos Jardim, na Fundação Cultural de Blumenau, é a vez da apresentação da Cia Carona de Teatro, com a peça Volúpia. Serão duas apresentações, uma às 20h 30 e outra às 22h 30.
Sinopse da peça: Colocados em situações limites nos seus relacionamentos, aprisionados por uma sexualidade que não sabem se libertam ou não, os personagens de Volúpia perseguem certezas que não conhecem. Através de histórias que se entrelaçam, Volúpia caminha por becos escuros. Nos estereótipos (o casal que procura no alargamento de seus limites sexuais o amor que lhes falta, a menina que descobre a sua sexualidade, o homem que luta contra os seus desejos) Volúpia procura o que lhes é incomum, particular, e é desta fragilidade que Volúpia se aproveita.
A peça é de autoria de Gregory Haertel e direção de Pépe Sedrez. A classificação é de 18 anos.
Palco sobre Rodas
A terça-feira tem ainda duas apresentações no Palco Sobre Rodas. A primeira é Cia SeisAcessos, da Universidade de Campinas, São Paulo, que se apresentará Trânsito Livre, na Fundação Indaialense de Cultura, em Indaial às 15 horas.
Sinopse da peça: No espetáculo o público é convidado a fazer perguntas, dentre as quais três serão aleatoriamente escolhidas e servirão como tema de cada sessão. Os improvisadores só tomam conhecimento das perguntas no início da improvisação e todas as cenas são criadas diante do público, sem ensaio prévio. Não se trata de responder às perguntas, mas sim de criar uma zona poética, imagética e sensível acerca das possibilidades nelas contidas.
A autoria da peça é do próprio grupo e com direção de Marina Elias.
A segunda apresentação será às 20 horas no Salão Cristo Rei, durante a 16ª FESTINVER em Gaspar. O espetáculo é O Horácio, da X Turma De Artes Cênicas do Centro Universitário Barão de Mauá, São Paulo.
Sinopse da peça: As cidades de Roma e Alba estavam em guerra pelo poder e ao mesmo tempo eram ameaçadas pelos etruscos. Para os exércitos não se enfraquecerem diante do inimigo em comum, os chefes decidiram que por cada cidade lutaria apenas um homem. A sorte determinou que lutaria por Roma, um Horácio, e por Alba, um Curiácio. Os exércitos, ao perceberem que a irmã do Horácio escolhido era noiva do Curiácio, indagaram se a sorte deveria ser tirada novamente, mas mesmo assim ambos mantiveram as escolhas e resolveram lutar. Horácio venceu Curiácio e ao voltar para Roma, glorificado, deparou-se com a irmã chorando pelo noivo derrotado. Indignado com a reação, Horácio enfiou sua espada no peito da irmã, silenciando todas as comemorações. Após essa atitude, os romanos tiraram da mão do Horácio, sua espada, e resolveram realizar em julgamento para decidir o destino do vencedor, que era também um assassino.
A autoria da peça é de Heiner Müller e com direção de Carlos Canhameiro.